CORREIOS E UNICEF LANÇAM SELOS COMEMORATIVOS

Correios e UNICEF lançam selos comemorativos em homenagem à Semana Mundial de Aleitamento Materno

Selos chamam a atenção para a importância da nutrição adequada na primeira infância

UNICEF | 31.07.2023

Os Correios e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançam, a partir desta terça-feira, 1º de agosto, o selo comemorativo sobre a Semana Mundial de Aleitamento Materno. O selo traz a mensagem: “A melhor coisa para o bebê é mamar! Garantir o direito à amamentação é responsabilidade de todos nós” e destaca a importância do aleitamento materno, iniciado na primeira hora após o nascimento, continuado até o sexto mês de vida de forma exclusiva e complementado até os dois anos de idade ou mais.

As ilustrações, em cada selo, mostram a cena de uma mulher amamentando seu bebê, representando a diversidade de mulheres do Brasil. Há selos com mulheres negras, indígenas e brancas. As mulheres e bebês foram ilustrados em seus ambientes, cada qual amamentando em diferentes posições, todas recomendadas por especialistas.

A folha de selos também traz a imagem de uma mulher sentada amamentando ao lado de uma criança e um companheiro, ressaltando a importância do apoio familiar para que a amamentação tenha sucesso. A imagem representa apenas uma das muitas composições familiares existentes no País.

“O início da amamentação já na primeira hora do nascimento, seguida de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e depois complementada com alimentação saudável até os dois anos de idade, oferece uma poderosa linha de defesa contra todas as formas da má nutrição na primeira infância, incluindo desnutrição e obesidade”, afirma Luciana Phebo, chefe de Saúde do UNICEF no Brasil.

A obliteração dos novos selos foi realizada nesta segunda-feira, em Brasília, no evento “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”, que marcou o início da Semana Mundial de Aleitamento Materno.

O evento contou com a presença de Nísia Trindade, ministra da Saúde; Cida Gonçalves, ministra das Mulheres; Juscelino Filho, ministro das Comunicações; Maria do Carmo Lara Perpétuo, diretora Econômico-Financeira, de Tecnologia e Segurança da Informação dos Correios; Socorro Gross, representante da Opas/OMS no Brasil; Youssouf Abdel-Jelil, representante do UNICEF no Brasil; Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do Distrito Federal; Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde adjunto; Marco Aurélio Krieger; vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz; e Hisham Mohamad Hamida, presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).

Aleitamento materno
A amamentação é um direito de mulheres e bebês. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, as mulheres têm direito a alimentar seu filho ou filha com leite materno. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.

O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois para a mulher auxilia na melhora da recuperação do pós-parto e para o bebê, o colostro (primeiro leite produzido) é rico em fatores de proteção importantes para a garantia da imunidade, e, ainda fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho/filha. Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.

Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar saudável, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.